COMO ÁGUA PARA CHOCOLATE (1993)
Baseado no romance escrito
por Laura Esquivel, Como Água Para Chocolate é um filme mexicano de 1993,
dirigido por Alfonso Arau. O filme se assemelha a um conto de fadas, mesclando
fantasia, amor, ódio, abnegação, egoísmo, poesia e dor. Recebeu o prêmio de
melhor filme no Festival de Gramado de 1993 e de melhor atriz e melhor atriz
coadjuvante, respectivamente, a Kumi Cavazos e Claudette Maillé.
A história se passa no
início do século XX, numa fazenda mexicana, na fronteira com o Texas, Tita
(Lumi Cavazos) é proibida de casar por ser a filha mais nova e, segundo a
tradição familiar, cabia à mesma permanecer ao lado da mãe, prestando-lhe toda
a assistência necessária em sua velhice. Tita vive um amor ardente, apaixonado
e contido, apesar de correspondido, com Pedro (Marco Leonardi), o qual acaba
por casar-se com sua irmã, Rosaura (Yareli Arizmendi), apenas para continuar
próximo da amada.
Tita, que foi criada por
Nacha (Ada Carrasco), cozinheira da fazenda, envolta nos segredos e magia da
cozinha, desenvolve o dom de transmitir suas emoções, através dos alimentos,
aos comensais. Ao longo do filme suas preparações despertam os mais variados
sentimentos em quem as experimentam, desde a dor, comoção e angústia, até a
mais lasciva e exalante sensualidade, que ocasiona o despertar da libido em sua
irmã Gertrudis (Claudette Maillé) que, em chamas, atrai o capitão
revolucionário e foge com ele.
“Desde os biscoitos de nata,
ao ‘mole’ (prato típico mexicano), todos os alimentos são preparados envoltos
num ritual onde a magia do elo alimento/vida, aroma/perfume, sabor/sensação,
textura/sensualidade se exacerba numa magnitude que deleita o paladar da alma”
(Cris da Silva)
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